Cassian*
Eu não conseguia parar. O jeito como ela me recebia era como fogo me consumindo por dentro. Sua intimidade se fechando ao redor do meu pau me deixava à beira do descontrole. Cada movimento dos quadris dela contra os meus arrancava de mim algo bruto, primitivo, impossível de segurar. Nossas mãos entrelaçadas, sua boca entreaberta soltando gemidos que me enlouqueciam, eram mais do que eu podia suportar.
Eu mordia a língua, tentando conter o lobo que urrava dentro de mim, mas era inútil. Elara era meu vício. Cada toque, cada gemido dela, me fazia querer mais, sempre mais. Eu a odiava por isso — por ser tão perfeita, por me deixar tão vulnerável, por ser a única capaz de me dobrar.
Eu estava completamente perdido nela.
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Elara*
O dia nasceu quente naquela manhã. A luz atravessava as janelas, beijando meu rosto e me arrancando do sono pesado. Meu corpo ainda latejava em lembranças da noite. Cada músculo parecia marcado pela presença de Cassian.
Virei o rosto. A cama estava vazia