O céu ainda estava escuro quando Luna se levantou. Dormira poucas horas, mas havia uma chama em seu peito que queimava mais forte do que o cansaço. Ela precisava entender — precisava despertar o que havia dentro de si.
Allan a esperava do lado de fora da casa da tia, encostado no carro preto. Vestia uma camiseta justa e calças pretas, o ar sério no rosto. Quando a viu, seu olhar suavizou.
— Pronta? — ele perguntou.
Ela assentiu. — Pronta para saber quem eu sou.
Eles seguiram para a floresta, mais fundo do que já tinham ido antes. Mérida já os esperava num pequeno descampado cercado por árvores antigas, cujos troncos pareciam esculpidos à mão.
— Este lugar era um antigo campo de treinamento de híbridos — explicou Allan, olhando ao redor com respeito. — A energia aqui ajuda a despertar habilidades adormecidas.
Mérida deu um passo à frente, sorrindo com empolgação.
— E é onde vamos ativar o que está dormindo dentro de você, Luna. Mas, antes de tudo… precisamos descobrir qual parte