Gabriela nunca havia estado tão nervosa quanto naquele domingo.
A mesa estava posta com suco de uva, pães quentinhos, frutas e bolo de cenoura — o favorito de Manu.
Mas naquela manhã, o café não era só café.
Era um encontro.
Thiago viria conhecer Manu.
Gabriela já havia explicado tudo à filha com todo o cuidado do mundo. Falou do passado, do nascimento, da entrega, do reencontro. Foi sincera sobre os erros, mas também sobre o amor que permanecera intacto, mesmo em silêncio.
— Ele é meu irmão? — Manu perguntou, confusa.
— Sim. De coração, de sangue… e agora, de história também.
— E ele é legal?
— Muito. Você vai ver.
O interfone tocou.
Gabriela congelou.
Manu pulou da cadeira.
— Eu atendo!
Quando abriu a porta,