Eu sou o caçula dos Ferrari. Trinta e dois anos.
Meu pai, Luigi, vive dizendo que eu sou o filho com juízo, o mais centrado, o que vai fazer um bom casamento… tudo porque o Marcos não seguiu as expectativas que ele criou para o primogênito.
Desde pequeno o Marcos dizia que ia construir a própria empresa. Minha mãe tentava explicar que não precisava, que nosso pai já era rico e que ele precisaria de nós para continuar a Ferrari. Convencia? Claro que não. Ele sempre soube o que queria. E nós sempre tivemos um acordo silencioso: um apoiaria o outro.
Eu, ao contrário dele, sempre fui apaixonado por carros. Eu sabia que seria o sucessor do meu pai. Me preparei para isso. E, quem sabe, um dia até supero ele.
Por outro lado… eu adoro sair com mulheres, mas sem compromisso. Gosto de viver além do empresário. Só que sempre com discrição. Até cheguei a namorar a filha de um amigo do meu pai por dois meses, mas nós dois queríamos só curtir. E eu nunca vou ficar com alguém para agradar ninguém.
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