Quando chegamos à empresa — hoje de mãos dadas pela primeira vez — senti algo diferente. Ela sempre colocou limites quando se tratava de trabalho, e eu entendo. Chegou há pouco tempo e já tinha algo com o patrão… muitos não veriam a profissional, só a mulher ao lado do chefe.
Mas hoje não. Hoje ela não soltou minha mão nenhuma vez.
E isso me deixou mais feliz do que eu deveria admitir.
Entramos no elevador, vazio, os dois radiantes.
No terceiro andar, o Gil entrou. Sorriu quando viu a gente e, claro, seus olhos foram direto para as nossas mãos. Sempre é engraçado ver ele tentando manter a postura profissional. Aqui dentro ele é impecável, mas eu percebi que ele estava quase explodindo de curiosidade. Em segundos já tentou marcar almoço com ela — e eu já vi ele contando tudo pras meninas depois.
A Ana cortou o entusiasmo dizendo que teria reunião e almoçaria comigo e com os meninos.
O Geovani, o André e a Rita ouviram no corredor e vieram nos parabenizar na hora. Foi um momento muito b