A mansão estava mergulhada em silêncio, exceto pelo som dos passos apressados de Dante ecoando pelos corredores luxuosos. Ele ignorou Brian, ignorou o mundo. A única coisa que lhe importava agora… era ela.
Chegou à porta do quarto de hóspedes, onde Unirian havia se refugiado. Ele bateu duas vezes, mas não esperou resposta. Abriu.
Unirian estava de costas, parada à janela, abraçando a barriga. O vestido azul escuro parecia mais justo agora, delineando o ventre de oito meses — o lar do pequeno V
Dante falou baixo, sem fôlego.
— Unirian… me escuta, por favor.
Ela não se virou.
Dante um pouco mais próximo.
— Eu errei. Fiz tudo da forma errada. Mas não posso… não consigo ficar sem você.
Unirian ainda sem olhar pra ele.
— Você já estava sem mim… só não tinha notado.
O silêncio se arrastou. Dante deu mais um passo, mas ela levantou a mão, ainda de costas.
— Não. Não se aproxime — ela faz uma pausa.
— Eu preciso de espaço. Preciso respirar longe de você.
Dante a voz trêmula.
— Você é minha re