Dante mantinha o seu segredo mais obscuro… um filho vivo, ele tinha errado, aquele mafioso falhou mais uma vez, com ela, a sua esposa, a sua família.
Manter Elena e Unirian na mesma casa, não lhe parecia certo, mas não conseguiria tirar ela de casa, pois na inocência, Unirian defendia Elena como uma mulher que apenas tinha seu filho para se apegar.
Quanto mais o tempo passava, mas elas ficavam próximas, e mais o Dante os tratava com repulsa. Evitava olhar tanto para Elena quanto para Kevin.
— Qual é o teu problema comigo? — perguntou a mulher que o parou no meio do corredor no andar de cima.
Dante parou, os olhos fixos no vazio atrás dela. O aperto no peito era físico, como se cada batida de seu coração ameaçasse cuspir verdades que ele passou três anos enterrando. Elena, por sua vez, estava ereta, a voz firme, mas o olhar cansado de quem suportava desprezo demais por tempo demais.
— Qual é o problema comigo? — ela repetiu, agora com menos raiva e mais dor.
Ele apertou os pun