— Você é o que me arrastou para o fundo do inferno, Caterine. — ele cuspiu as palavras. — Você sabia. Sabia que ela era minha esposa. Que ela era tudo. E mesmo assim... ajudou a me apagar.
Caterine se aproximou, ousada:
— Eu te salvei! Você podia estar morto! Eu estive lá quando ninguém mais estava! Eu te mantive vivo, inteiro... e agora carrego seu filho!
Um silêncio gélido caiu. Dante parou.
— Você está grávida mesmo? — ele perguntou, a voz baixa, letal.
Ela hesitou.
— Claro que estou.
— Jura pela sua vida? — seus olhos estavam negros, incontroláveis.
Caterine recuou meio passo.
— O que... você vai fazer?
Dante aproximou-se, rosto a milímetros do dela, e disse com uma fúria controlada:
— Se estiver mentindo, Caterine... não vai ser Unirian quem vai te destruir. Vai ser eu.
Ela engoliu seco.
— Porque ninguém ameaça minha mulher. Ninguém fere a mãe do meu filho. E se você ousar fazer isso de novo... nem o inferno vai te esconder de mim.
E sem esperar re