Dante a carregou no colo, na banheira, ele controlava seu desejo de entrar.
Depois de uma noite intensa inteira, Dante dormiu ao lado de sua amada.
A manhã amanheceu calma, com a luz suave atravessando as amplas janelas da mansão Marchesi. Dante ajustava os punhos da camisa preta frente ao espelho de seu closet, cada movimento marcado pela precisão de alguém que estava prestes a comandar mais que uma sala — comandar um império.
Unirian entrou silenciosamente no quarto, com um vestido justo de malha cinza que abraçava sua silhueta com elegância. Apesar dos oito meses de gravidez, sua barriga parecia de apenas seis — pequena, delicada, como se até o próprio bebê soubesse ocupar espaço sem exageros.
Seus pés nus cruzaram o chão de madeira até ele. Dante a viu pelo reflexo no espelho, e sorriu de lado — aquela visão, mesmo simples, sempre o parava.
Dante olhando-a de cima a baixo. — Você está linda. Mas o que está fazendo acordada tão cedo?
Unirian com um brilho sapeca nos olhos.