A porta da mansão se abriu devagar, e Unirian cruzou o limiar nos braços de Dante. Ele insistiu em carregá-la, mesmo que ela dissesse que estava bem. Seus olhos estavam atentos a cada passo, como se o chão pudesse ruir a qualquer instante.
— Você está exagerando...— ela sussurrou, rindo leve.
— Não quero correr riscos. Não mais,— ele murmurou, com os lábios próximos à testa dela.
Petrov e Ricci observavam com expressões discretas, mas orgulhosas. Sabiam que ali não morava mais apenas um chefe implacável — mas um homem com algo (ou melhor, alguém) a perder.
Ao entrarem no quarto, tudo estava como Dante tinha deixado. Lençóis limpos, travesseiros fofos e ao centro da cama... um pequeno ninho para Villano, cuidadosamente preparado com o mesmo zelo de quem prepara um trono.
Unirian sentou-se devagar, suspirando ao olhar o berço portátil ao lado da cama. Dante colocou o bebê com delicadeza, como se estivesse depositando seu próprio coração ali.
Ela olhou para ele, com os olhos m