Alyssa e Klaus, outrora apaixonados, há três anos se separaram e agora em um festival gastronômico em Santorini, Grécia se reencontram . A beleza cênica da ilha contrasta com a tempestade emocional que eclode entre eles. Klaus, impulsionado por um desejo ardente de reconquistá-la, busca reconstruir o que foi perdido. Mas Alyssa, marcada pela dor do passado, hesita, presa a um medo profundo de se entregar novamente, de arriscar seu coração mais uma vez. O festival, um cenário de sabores e aromas, torna-se o palco de uma batalha interna para o casal, uma luta entre a esperança e o medo, entre a paixão e o passado de incertezas. O que teria sido capaz de destruir um amor tão intenso?
Ler maisHoras depois, Alyssa e Klaus levaram as crianças à paia de Gylfada. As águas tranquilas e a areia dourada eram um convite perfeito para o dia repleto de diversão e alegria.Desde o carro, as crianças nos trajes de banho, já estavam eufóricas, batendo palmas e perguntando a todo momento se estavam chegando.Momentos depois, já na praia e com ajuda de babás, monitoravam as brincadeiras de Lorrana, Pietro e Maximus que corriam das pequenas ondas à beira do mar e riam das suas próprias aventuras. Todas as vezes que a água os alcançava, soltavam gritinhos. Nos rostos rechonchudos era evidente o quanto gostavam daquele tipo de diversão, que até esqueceram dos brinquedos que levaram para pegar a areia e construir castelos.As babás estavam atentas ao vai e vem das crianças. Alyssa e Klaus, também não tiravam os olhos deles. Havia uma espécie de círculo de proteção para que as crianças brincassem à vontade.Ela, num instinto materno os olhava contemplativa.— Brinquei muito aqui na minh
( Dois anos depois...)A manhã em Atenas revelava os seus primeiros raios, quando Alyssa abriu os olhos languidamente e percebeu que era despertada do sono da forma que mais gostava. — Bom dia, gatinha — a voz rouca de Klaus a despertou de uma vez — que tal se nós dois...— Quero! — interrompeu, sem titubear. — toda a hora que quiser, serei sua.Klaus aprovou a fala com um riso abafado.Debaixo dos lençóis, nua, resultado da noite de paixão da noite anterior estava na posição aconchegante de conchinha, deliciando-se com as peripécias do insaciável Klaus, que pelo visto, não ficara satisfeito ainda, após o retorno para casa. Ele havia estado fora, em Santorini, resolvendo problemas de trabalho.Assim que ele chegou e ter matado a saudade dos filhos, horas depois no quarto, foi a vez dela. Klaus a levou à loucura, até dormirem exaustos.Agora. atrás de si, sentia sua respiração pesada, fazendo sua excitação crescer num reboliço desenfreado. Seu cabelo foi afastado para o lado. Ela f
Assim que desembarcou no aeroporto de Atenas, o celular de Klaus tocou e ele ao ver quem era, atendeu prontamente. — A-alô? — ouvia as batidas do próprio coração acelerado, as mãos tremendo. — Klaus, Alyssa entrou em trabalho de parto... — A mãe de sua esposa tinha a voz contida, cautelosa. — Estamos na maternidade.— Quê... Ai, não. — um sentimento de culpa o assolou, fazendo engolir em seco. — Ela perguntou por mim? Não está aflita? Tô indo aí. Katia deu um risinho.— Calma, Klaus, tá tudo bem. Ela está nas contrações e dá tempo de você acompanhar o parto. — Tudo bem, chego já. Todos da família já sabem? — Sim, e inclusive a sua mãe está vindo também. — Ótimo. Obrigada, Kátia.A chamada foi encerrada. Ele saiu apressado e foi até o estacionamento onde o seu motorista particular o aguardava.— Parabéns, Sr. Ferranti. — o motorista pegou sua bagagem de mão e pôs na mala do carro. — Maternidade, né?Klaus arqueou a sobrancelha e ficou impressionado por ver que todos já sab
KlausKlaus estava radiante, as lágrimas escorriam livremente pelo seu rosto, lágrimas de uma alegria tão intensa que transbordava, inundando seu ser.Ele abraçava Alyssa com força, na expectativa de sentir a vida pulsar dentro dela, a promessa de uma nova jornada de amor à caminho. Seus filhos!A alegria pela revelação tão aguardada depois de tantas tentativas, era palpável e tão avassaladora que as palavras se perdiam na garganta, substituídas pela emoção, numa mistura desconexa de lágrimas e risos.Alyssa, com os olhos cheios de lágrimas, retribuiu o olhar apaixonado de Klaus, que ao colocá-la no chão, na voz embargada pela emoção, sussurrou: — Eu te amo tanto, minha linda princesa! Te amo mais a cada dia, e agora, não sei nem mais o que descrever de tanta felicidade que você me traz!— Eu também te amo, meu amor — ela disse, a voz carregada de emoção. — Nossos bebês são a prova do nosso amor, a prova de que tudo o que passamos valeu a pena, a prova de que nossos sonhos só agu
( Quinze meses depois...)Alyssa A cidade que nunca dorme estava envolta em um clima festivo. A neve caía levemente, criando um cenário mágico e encantador. De soslaio, observou o marido concentrado no trânsito, enquanto dirigia.Ele estava lindo com o casaco de veludo azul-escuro. Por baixo, um suéter de cashmere cinza, em contraste com a elegância do casaco. Um leve sorriso brincava nos lábios de Klaus, refletindo o espírito natalino da cidade.Ela, disfarçadamente, passou a mão na barriga lisa e sorriu ao observar o espetáculo de luzes nas ruas de Nova York.Suspirou e fez uma retrospectiva geral dos últimos meses.Na Grécia, os negócios do marido continuavam a prosperar, assim como a Companhia Petrakis, onde ela continuou trabalhando. O relacionamento deles estava mais forte do que nunca e embora tenha ocorrido alguns percalços na família Petrakis, agradecia a Deus por terem superado todas as dificuldades.Exemplo disso foi a mãe, incentivada por Sally, a esposa de Damon
AlyssaAo som das ondas quebrando na praia, Alyssa e Klaus passeavam de mãos dadas, observando o mar sob a luz da lua. A conversa fluía naturalmente entre eles, enquanto seguiam até o Paradise Beach, um ambiente ao ar livre, com a energia contagiante de pessoas de todas as culturas. A música pulsava no ar, misturando-se ao som das risadas e conversas animadas, a maioria, turistas. Eles se juntaram à multidão, rindo e dançando. Entre beijos e amassos, deixaram o tempo passar e compartilhavam da companhia um do outro com muita diversão. Em certo momento Klaus perguntou num tom alegre, puxando-a mais para si, após rodopiá-la:— E, então, querida, disposta a dançar até o sol nascer? Alyssa, presa ao corpo sexy do marido, sugeriu:— Precisamos de combustível, então! Que tal uma bebida para dar mais energia?— Adorei ouvi isso. — Ele concordou e foram em direção ao bar. Alyssa observava os pares e entre os casais dançando, repentinamente, observou uma silhueta conhecida.— Klau
Último capítulo