Alyssa e Klaus, outrora apaixonados, há três anos se separaram e agora em um festival gastronômico em Santorini, Grécia se reencontram . A beleza cênica da ilha contrasta com a tempestade emocional que eclode entre eles. Klaus, impulsionado por um desejo ardente de reconquistá-la, busca reconstruir o que foi perdido. Mas Alyssa, marcada pela dor do passado, hesita, presa a um medo profundo de se entregar novamente, de arriscar seu coração mais uma vez. O festival, um cenário de sabores e aromas, torna-se o palco de uma batalha interna para o casal, uma luta entre a esperança e o medo, entre a paixão e o passado de incertezas. O que teria sido capaz de destruir um amor tão intenso?
Ler mais( Quinze meses depois...)Alyssa A cidade que nunca dorme estava envolta em um clima festivo. A neve caía levemente, criando um cenário mágico e encantador. De soslaio, observou o marido concentrado no trânsito, enquanto dirigia.Ele estava lindo com o casaco de veludo azul-escuro. Por baixo, um suéter de cashmere cinza, em contraste com a elegância do casaco. Um leve sorriso brincava nos lábios de Klaus, refletindo o espírito natalino da cidade.Ela, disfarçadamente, passou a mão na barriga lisa e sorriu ao observar o espetáculo de luzes nas ruas de Nova York.Suspirou e fez uma retrospectiva geral dos últimos meses.Na Grécia, os negócios do marido continuavam a prosperar, assim como a Companhia Petrakis, onde ela continuou trabalhando. O relacionamento deles estava mais forte do que nunca e embora tenha ocorrido alguns percalços na família Petrakis, agradecia a Deus por terem superado todas as dificuldades.Exemplo disso foi a mãe, incentivada por Sally, a esposa de Damon
AlyssaAo som das ondas quebrando na praia, Alyssa e Klaus passeavam de mãos dadas, observando o mar sob a luz da lua. A conversa fluía naturalmente entre eles, enquanto seguiam até o Paradise Beach, um ambiente ao ar livre, com a energia contagiante de pessoas de todas as culturas. A música pulsava no ar, misturando-se ao som das risadas e conversas animadas, a maioria, turistas. Eles se juntaram à multidão, rindo e dançando. Entre beijos e amassos, deixaram o tempo passar e compartilhavam da companhia um do outro com muita diversão. Em certo momento Klaus perguntou num tom alegre, puxando-a mais para si, após rodopiá-la:— E, então, querida, disposta a dançar até o sol nascer? Alyssa, presa ao corpo sexy do marido, sugeriu:— Precisamos de combustível, então! Que tal uma bebida para dar mais energia?— Adorei ouvi isso. — Ele concordou e foram em direção ao bar. Alyssa observava os pares e entre os casais dançando, repentinamente, observou uma silhueta conhecida.— Klau
AlyssaEnvolvida nos braços do marido, ficaram assim, curtindo a intimidade de estar juntos. Depois de um tempo, Klaus quebrou o silêncio. — Que tal passarmos o final de semana em Mykonos? — ele sugeriu, sua voz suave, mas firme. — Um passeio para relaxar e fazermos amor sem censura ...Alyssa sorriu, um sorriso provocante, vislumbrando os momentos quentes. — Eu adoraria. Precisamos mesmo de um tempo só nós dois.— Vou só passar umas instruções para os funcionários. Quer me acompanhar?— Hummm... Vou ficar por aqui mesmo. Deitar um pouco e renovar minhas forças.Ele riu, olhos brilhando, ao relembrar o que fizeram a minutos atrás. — Foi só uma degustação, senhorita gatinha, opa, senhora gatinha!Ele saiu assobiando e fechou a porta.Ela olhou o escritório à sua volta e voltou para a poltrona. Observou na parede do ambiente alguns quadros com fotos deles dois. No escritório dela, na Companhia Petrakis, também copiou a ideia.Numa das fotos, a da lua de mel, os dois aparec
Klaus Dois meses se passaram. Klaus estava a quatro dias em Santorini, fazendo a inspeção de rotina na vinícola. O sol da tarde banhava o ambiente, pintando as folhas de verde-esmeralda das videiras com tons dourados. Klaus, de braços cruzados, observava o trabalho dos funcionários com atenção. Um sorriso leve nos lábios refletia a satisfação com a dedicação e a organização da vinícola.Alguns funcionários, com agilidade e cuidado, colhiam os cachos de uvas assyrtiko, que seriam utilizadas para a produção de vinhos brancos secos e vinhos doces. As uvas aidani também estavam sendo colhidas para a fabricação tanto em vinhos secos quanto doces em conjunto com a Assyrtiko. A seleção era apenas dos cachos mais maduros e perfeitos, depositando-os em cestos de vime. Outros funcionários, munidos de podões afiados, realizavam a poda precisa das videiras, removendo ramos secos e folhas excessivas para garantir a circulação de ar e a concentração de energia na produção de frutos saudáveis.
AlyssaDo avião, Alyssa avistava a paisagem de Atenas ainda minúscula e soltou um suspiro. Guardaria com saudade a maravilhosa lua de mel, mas tanto ela quanto Klaus deveriam voltar para suas rotinas. Ela, na Companhia Petrakis. Ele, na vinícola Ferranti. Klaus, vendo-a absorta em pensamentos, puxou-a para si e pousando o queixo no ombro dela, questionou:— O que foi, amor?— Ainda pensando nos dias tão gostosos nas Ilhas Maldivas... Amei tanto!— Também. Quando ajustarmos nossas agendas, podemos continuar nossa lua de mel, o que acha?Radiante, ela se voltou para ele, sorrindo amplamente. Exibia um bronzeado perfeito.— Adoraria!Ela se aconchegou a ele. O avião começou a aterrissar e em minutos estavam em terra firme. No aeroporto, após pegarem as bagagens foram para o apartamento de luxo do marido em frente ao mar Egeu.Alyssa e Klaus foram para o quarto, ávidos pelo contato íntimo, deitaram-se na cama e começaram a se beijar. Mesmo que sem palavras sabiam onde tudo ia parar.Ex
AlyssaA areia branca e quente das Maldivas abraçava os pés descalços, enquanto ela observava Klaus voltar do mergulho nas águas cristalinas do Oceano Índico. O cenário paradisíaco do sol de final da tarde com céu nos tons de laranja e rosa, criava um cenário perfeito para a apaixonada lua de mel.Enquanto voltava Klaus acenou para que ela se juntasse a ele, na beirada da praia. A resposta foi um belo sorriso, enquanto seguia, na expectativa de ficarem abraçados, contemplando o sol se pôr.Ela se sentou e foi prontamente amparada pelos braços fortes.— E então, cansou de nadar, meu tritão?Klaus a olhou de soslaio, um sorriso de canto. Como adorava aquele sorriso!— A água estava maravilhosa. Pena que minha sereia desistiu de mim.— Fui atrás de um banheiro, né? Mas por hoje chega! Passamos o dia todo na praia e meus dedos estão até enrugados!Após constatar que era verdade, ele inclinou a cabeça para trás e soltou uma gargalhada sonora.— Desculpa, amor, não resisti.— Adora u
Último capítulo