A fratura havia recuado, mas deixou marcas invisíveis. O santuário respirava em silêncio, como se cada pedra estivesse tentando lembrar quem era. E Aether, agora desperto para seu papel, começou a ouvir não apenas o Observador, mas também os ecos da fé que o mundo ainda guardava.
Ele caminhava entre os corredores como quem recolhe fragmentos de alma. Cada toque, cada olhar, cada palavra parecia gravar algo em sua essência. Mas ele não buscava poder. Ele buscava propósito.
Então em busca dopropósito que ele tanto ansiava decidiu sair para conversar com as pessoas que vivan no santuário. A primeira a receber sua visita foi Lyra.
Aether encontrou Lyra no campo, observando Maya de longe. Ele se aproximou devagar, sentindo o vazio entre elas.
— Você abriu mão de algo que ninguém viu, ele disse.
— E mesmo assim, continua aqui.
Lyra olhou para ele, surpresa com a clareza em sua voz.
— Porque o amor não precisa ser lembrado para existir.
— E a dor... bem, ela me lembra que val