ANYA DOMINUS.
O corpo já escolheu antes que a boca negasse.
Ele se deita de costas, o peito subindo e descendo pesado, e eu me deixo cair sobre ele, apoiando minhas mãos em cada lado de sua cabeça. A minha no espaço quente entre seu ombro e o pescoço. Arqueio a coluna inteira quando as mãos grandes dele deslizam pelas minhas costas nuas, descem, apertam minhas coxas com força suficiente para marcar, puxando-me mais para cima e para baixo, mais para ele, como se ainda houvesse espaço para diminuir.
A boca dele encontra meu pescoço imediatamente. Beijos abertos, quentes, molhados. Dentes arranhando de leve, subindo pela linha da mandíbula, mordendo o lóbulo da orelha com a pressão exata para me arrancar um som rouco que eu nem sabia que carregava.
— Anya… — sussurra contra a pele, a voz tão baixa que vibra no meu peito. — Você vai me enlouquecer de vez.
Seguro o rosto dele entre as mãos trêmulas e o beijo com urgência, com desespero, com tudo o que não consigo dizer em palavras. Ele me