ANYA DOMINUS.
O perigo está no que não pode tocar — mas no que quer.
Ele perde completamente o fôlego.
E o mundo desmorona ao nosso redor, reduzido a cinzas e silêncio.
Volta a me beijar com urgência renovada, como se o primeiro round tivesse sido apenas o prólogo. Minhas mãos trêmulas descem até o cós da calça dele; os dedos mal conseguem desfazer o fecho. Orion me ajuda sem nunca afastar a boca da minha, os dentes roçando meu lábio inferior enquanto o tecido pesado cai no chão.
Uma das mãos grandes dele desliza pela parte de trás da minha coxa nua, sobe, agarra, puxa-me violentamente de volta contra ele. O calor entre nós explode como fogo em pólvora seca. Sinto-o inteiro, rígido, pulsante, e um gemido escapa sem permissão.
Os movimentos dele são intensos, famintos, precisos demais — como se cada investida fosse calculada para me arrancar um som, uma súplica, um pedaço de alma.
Me arqueio abaixo dele, as costas saindo do colchão, as unhas cravando-se nos ombros largos. Puxo-o mais f