ANYA DEVEREUX.Entre a dor e a lembrança, ela escolhe lembrar.As lágrimas ardem em meus olhos enquanto corro pelos corredores intermináveis do castelo, cada passo ecoando contra as paredes de pedra fria. A cada movimento, o peso esmagador das palavras de meu pai me esmaga um pouco mais, como se carregasse pedras sobre os ombros. Não posso mais ficar ali, respirando aquele ar sufocante, suportando aqueles olhares. Preciso de ar, de espaço, de liberdade... das lembranças que me ajudam a esquecer toda a dor e a pressão implacável que me cercam como uma prisão invisível.Assim que chego à porta principal, ofegante e com o coração disparado, o estábulo está à vista. Meu coração, ainda em pedaços, bate rápido demais — não apenas pela discussão violenta com meu pai, mas pela necessidade urgente e desesperada de me refugiar no único lugar que me resta de Victor, o lugar sagrado que ninguém poderá tirar de mim, não importa o quanto tentem.Então, corro e entro no estábulo, avistando Sable ime
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