Sorri.
— Eu disse para não usar esse título. Ele já não significa nada.
Nos afastamos um do outro.
— Não consigo evitar. Você merece a honra.
Trocávamos estocadas leves, as lâminas tilintando num jogo despreocupado, enquanto conversávamos.
— Você não parece bem nesta manhã. Viu algo que a perturbou?
— Tive um pesadelo terrível. Não sei como agir. Karim não está me ajudando em nada.
— Chorou por causa do sonho?
Desviei o olhar de Jago e ataquei de novo, porém ele foi rápido o bastante para bloquear a espada. Eu não chorara pelo pesadelo, e sim pelo que presenciara ao amanhecer. Os demais guerreiros já se agrupavam, observando-nos em silêncio.
— Acho que sim. Na verdade, preciso da sua ajuda. Quero deixar este bando, encontrar um vidente ou um feiticeiro que possa romper o feitiço em Karim ou, ao menos, indicar-me onde ele está ancorado.
— Receio que Alfa Karim ordenou que você não pode sair do bando. — Revelou Jago.
Franzi as sobrancelhas.
— Por quê?
— Pelo menos até dar à luz. Ele teme