— Penelope, saia. — Eu insisti. Sem resposta. — Preciso falar com você.
Quando o silêncio persistiu, pedi uma tocha, que me foi entregue por um guarda. Erguendo-a, olhei dentro da cela e encontrei seu corpo sem vida estendido no chão. O cheiro metálico de sangue pairava no ar. Meu coração afundou, e fui tomada por uma náusea repentina, agarrando as grades da cela. A tocha caiu da minha mão quando vi a forma brutal como ela tinha se matado. Um guarda me amparou enquanto Penelope levantou a cabeça com um sorriso manchado de sangue.
— Só poupei você do estresse. — ela disse com voz rouca antes de dar seu último suspiro.
Fui dominada por uma mistura de emoções. Os guardas me escoltaram para fora da prisão, e eu engoli ar fresco, enchendo meus pulmões antes de cair nos braços que me esperavam — eram os de Morpheus — e chorei como uma criança.
***
Minha cerimônia de coroação transcorreu tranquilamente. Morpheus e eu anunciamos nossas intenções de casamento, e o povo celebrou com grande entu