Darius
“Agora, está na hora de fazer o reino todo odiar vocês,” declaro, a voz carregada de triunfo que ressoa como um sino fúnebre pelo salão inteiro, o som vibrando nas paredes adornadas e ecoando nos corações aterrorizados.
Os olhos do meu tio Caelum se estreitam em minha direção, desconfiado com as minhas palavras, as pupilas contraídas em uma fenda de suspeita que me arranca um deleite profundo.
Isso é bom, isso é muito, mas muito bom! A dúvida dele me enche de uma superioridade que pulsa quente no peito.
“Kim, solte o grande lobo mau,” peço, empolgação na voz subindo como uma onda irreprimível.
“O que você vai fazer, Darius?” Auriel questiona, preocupada, a voz dela tremendo com uma ansiedade que me toca como música.
Abro um sorriso para ela, feliz com seu interesse, com sua curiosidade que revela o quanto ela ainda se importa, o gesto curvando meus lábios em genuína satisfação.
“Vou mostrar para todos a verdadeira face do herdeiro usurpador deles,” respondo, amargura na voz got