Darius
O olhar da Auriel me enche de uma alegria inacreditável, os olhos dourados dela dilatados com terror puro que alimenta minha alma como néctar. Porém, é o olhar de choque, de descrença no olhar do meu tio Caelum que me traz satisfação completa e plena. Os olhos dele arregalados em traição absoluta, ele está rendido a mim, impotente e totalmente imobilizado, os músculos travados sob as cordas mágicas. O meu coração acelera com o triunfo que pulsa em cada veia.
“Darius, o que você está fazendo?” Auriel pergunta, a voz trêmula ecoando no salão silencioso, seu coração bate tão rápido que pode querer perfurar seu peito, o som quase audível me deixando com um sorriso interno.
O cheiro dela está impregnado do meu primo, Thorne, aquele principezinho mestiço metido a besta. Até isso ele quis roubar de mim, a minha própria namorada, a raiva antiga flamejando com uma intensidade que aquece meu sangue.
“Estou colocando as coisas nos lugares, minha querida,” respondo, orgulho na voz ressoand