— Impossível... É impossível... — Samuel murmurava, recuando alguns passos.
No instante seguinte, como se tivesse tomado uma decisão, correu para frente. Puxou o lençol branco de forma quase histérica.
Ao redor, pessoas exclamaram assustadas.
— Não é ela... não é ela... Então onde ela está?! — Samuel estava à beira da loucura.
Ergueu os olhos, vasculhando o local com o olhar, até avistar a placa indicando a sala de necrotério. Saiu correndo naquela direção.
— Você é parente de quem? É preciso se registrar para entrar. — Um funcionário o barrou na porta.
— Gabriela Lopes. — Samuel lambeu os lábios secos, a voz rouca.
O funcionário começou a procurar o nome. O coração de Samuel parecia ter subido para a garganta.
"Não está lá... Não está lá... Me diz que tudo isso foi apenas uma brincadeira." Ele rezava silenciosamente.
Mas o funcionário quebrou sua última esperança e conduziu Samuel até um canto da sala do necrotério. Ali, deitada sobre uma maca de metal, Gabriela jazia com o rosto pál