— Morreu de verdade dessa vez? — Samuel deu uma risada leve, com um tom de deboche na voz.
Ele não podia acreditar que Gabriela teve a audácia de se juntar a Susana para enganá-lo. Tudo isso só por causa daquela casa velha?
Ele franziu a testa e digitou o endereço da casa de Susana no GPS do carro.
— Chega de fingimento. Eu sei que ela está com você. — Disse. — Ela quer o divórcio? Tudo bem, eu aceito. Manda ela atender o telefone!
Lembrando-se dos dramas recentes e crescentes da Gabriela, Samuel decidiu que assim que a visse, assinaria logo os papéis. Queria ver como ela sobreviveria sem ele.
— Seu desgraçado! Filho da mãe! — A voz de Susana explodiu no telefone, cheia de raiva e dor. Samuel sentiu uma sombra escura se espalhar em seu peito.
— A Gabi morreu! Ela morreu de verdade! Vem agora para o necrotério! Só um parente direto pode assinar os papéis da cremação, só pode ser você.
Susana passou um endereço e desligou sem dar chance de resposta.
Um choque atravessou o corpo de Samuel