Depois de resolver a situação com Cláudia, Samuel tirou uma longa licença do trabalho.
Incapaz de aceitar o fato de a Gabriela ter partido, ele acabou se afogando no álcool.
— Se eu soubesse antes que ela estava câncer, teria sido melhor. Se eu não tivesse sido seduzido por Cláudia, teria sido melhor. Se ao menos...
Ele sentava no camarote do bar, virando bebida atrás de bebida em frustração. Samuel já tinha perdido a conta de quantos dias não dormia.
A casa já não tinha mais o cheiro da Gabriela, e isso o impedia de ficar lá. A casa velha, que já quase tinha voltado ao seu estado original, não era mais como antes.
Ele queria se anestesias com álcool para aliviar a dor da saudade. No entanto, apesar de beber várias garrafas, ele não ficava embriagado. Pelo contrário, ficava cada vez mais consciente.
Ele tinha plena consciência de que ela não estava mais ao seu lado.
Samuel deu um sorriso amargo enquanto virava outra garrafa, e se levantou para chamar o barman. Mas, ao sair, esbarrou e