Ela se ajoelhou e caminhou até Samuel. Segurou com força o pulso dele, os olhos cheios de lágrimas, implorando desesperadamente. Mas Samuel permaneceu inabalável.
Cláudia rapidamente tirou um pedaço de papel do bolso e mostrou a ele.
— Samuel, eu realmente sei que errei, pelo nosso filho, me perdoe! — Ela gritou com força. — Você sempre quis ter um filho, não é? Olha, logo teremos um! O seu sonho de ter uma família de três está prestes a se realizar...
— Aff! — Samuel deu uma risada fria, apertando o queixo de Cláudia com tanta força que deixou uma marca roxa. — Quem disse que meu sonho é formar uma família de três com você? O que eu sempre quis foi com a Gabriela. Você, para mim, é apenas uma máquina.
Depois de falar, ele friamente sacudiu a mão dela. Cláudia desabou no chão, sem forças e perdida.
— Eu já disse várias vezes para você se colocar no seu lugar, mas você sempre esquece, e ainda machucou a minha esposa pelas minhas costas. Nesse caso, você deve arcar com as consequências!