Capítulo 18
Ele ficou assim até o entardecer.

Sem querer voltar para aquela casa vazia sem a Gabriela, Samuel evitou os funcionários que foram fazer a inspeção.

Só quando a noite caiu é que ele voltou ao túmulo.

No cemitério à noite, a brisa da madrugava soprava suavemente, e o ambiente exalava uma sensação fria e sombria. Mas Samuel não sentia medo algum, pois ali jazia a pessoa que ele tanto amava e sentia falta.

Ele deitou-se ao lado da lápide, acariciando com ternura a pedra fria. Sentiu uma paz interior nunca antes experimentada. Com o vento da noite soprando, Samuel adormeceu profundamente.

Quando abriu os olhos, percebeu que estava deitado em sua cama. A luz do sol quente entrava pela janela, e todos os móveis ao redor lembravam que ele estava em casa.

"Quando é que eu voltei?" Ele se lembrava claramente de ter ficado no cemitério.

Passos foram ouvidos do lado de fora, e em poucos segundos a porta se abriu. E quem entrou? Gabriela.

"Gabi... Ela... não tinha morrido?" Pensou ele.

Samuel ol
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