Ele ficou assim até o entardecer.
Sem querer voltar para aquela casa vazia sem a Gabriela, Samuel evitou os funcionários que foram fazer a inspeção.
Só quando a noite caiu é que ele voltou ao túmulo.
No cemitério à noite, a brisa da madrugava soprava suavemente, e o ambiente exalava uma sensação fria e sombria. Mas Samuel não sentia medo algum, pois ali jazia a pessoa que ele tanto amava e sentia falta.
Ele deitou-se ao lado da lápide, acariciando com ternura a pedra fria. Sentiu uma paz interior nunca antes experimentada. Com o vento da noite soprando, Samuel adormeceu profundamente.
Quando abriu os olhos, percebeu que estava deitado em sua cama. A luz do sol quente entrava pela janela, e todos os móveis ao redor lembravam que ele estava em casa.
"Quando é que eu voltei?" Ele se lembrava claramente de ter ficado no cemitério.
Passos foram ouvidos do lado de fora, e em poucos segundos a porta se abriu. E quem entrou? Gabriela.
"Gabi... Ela... não tinha morrido?" Pensou ele.
Samuel ol