O Redbloom é um bar dentro do hotel em um bairro afastado do centro. Ainda fica dentro dos limites aceitáveis de segurança da cidade, o que não significa que seja livre dos perigos noturnos. Não é.
O salão mal iluminado pela luz vermelha está relativamente cheio. Um grupo de motoqueiros ocupam uma mesa de sinuca no canto, fumando e bebendo suas cervejas. Outro grupo, que parece ser barra pesada, está jogado nos sofás redondos ao redor de uma mesa, onde um cara com piercings demais solta fumaça pela boca e apoia o pé ao lado das garrafas de uísque e um balde de gelo. Eles vem aqui com frequência, recebem algumas pessoas por alguns minutos na mesa que compram o que querem e vão embora. Traficantes. Uma vez, Alícia buscou uma encomenda de Ben e por isso, ele acena para mim, o cigarro de maconha nos dedos e os olhos escuros pervertidos passeando por mim.
Desvio o olhar para a mesa oposta, perto do bar enorme. Reconheço as duas garotas e os três meninos ali, rindo chapados com garrafas de