Antes que Cilvia conseguisse tocar a maçaneta, a porta foi empurrada com violência, estalando nas dobradiças de maneira quase ensurdecedora. A madeira rangia e vibrava, cada impacto reverberando pelo salão com um som metálico que gelava a espinha. Cilvia foi arremessada para trás, o corpo colidindo com o chão frio e duro, o peso do impacto fazendo seus músculos protestarem, e o ar saindo de seus pulmões em um sibilo abrupto. Cada segundo parecia durar uma eternidade. O coração disparou, a respiração se tornou irregular, e um leve sabor metálico encheu sua boca, prenunciando a violência que estava prestes a acontecer.
Diego e Yara entraram em seguida, como predadores que sabiam exatamente para onde estavam indo. Os olhos de Diego eram frios, calculistas, quase cruéis, percorrendo cada detalhe da matriarca. O sorriso predatório de Yara era uma lâmina afiada de arrogância e malícia, denunciando suas intenções antes mesmo de qualquer palavra ser dita. O ar parecia carregado, pesado, com