Marina sentiu o mundo desabar ao seu redor. Foi como se a terra tivesse se partido em dois sob seus pés e ela tivesse sido tragada para dentro de um abismo sem fim. Sua consciência se foi completamente, mergulhando em um vazio escuro e pesado, onde não havia ar, não havia som, não havia sequer a esperança de voltar à superfície.
A pressão no pescoço dela foi a última sensação que sentiu antes de tudo se apagar. A mão de Diego, fria como o aço de uma lâmina e cruel como um verdugo, havia sugado dela não apenas o ar, mas também a força. Quando o aperto cessou, ela já não estava mais ali — apenas um corpo mole, entregue à vontade do inimigo.
Diego soltou o pescoço de Marina com indiferença e a ergueu sobre o ombro, como se ela fosse apenas uma carga, um fardo sem valor. Seus olhos, escuros e impregnados de uma maldade doentia, desviaram-se para Yara, que acabava de deixar Cilvia inconsciente no chão frio da sala. A loba guerreira jazia coberta de ferimentos, sangue escorrendo em peque