Eu li e reli aquela mensagem de Andressa, durante todo o trajeto que fiz para meu apartamento.
“Marcos está na cidade.”
— Ok. — murmuro, jogando a mochila no sofá e me sentando em seguida. — Seu pai está na cidade, bebê. O que faremos? — passo a mão pela barriga, esperando por um movimento de resposta. — Devemos ir atrás dele? — nada de movimentos. — Esperamos que ele venha até nós?
Bolinho, como eu carinhosamente apelidei meu bebê, chuta a minha bexiga. Não só entendo aquilo como uma resposta, como me levanto e vou para o banheiro urinar.
— Tá bom, tá bom, já entendi! — digo, rindo entre o alívio e o susto. — Você quer que a gente espere mais um pouco, né?
Silêncio.
Depois outro chute, mais fraco, como um “sim” definitivo.
Saio do banheiro e fico parada no meio do quarto, olhando para o espelho de corpo inteiro.
Em poucos dias eu completaria cinco meses e bolinho não me deixava descobrir se era ele ou ela. Já tínhamos tentado de tudo. Até comi chocolate antes de uma ultrass