— Vim trazer uns papéis para Rayane assinar. — digo, calma. — Já tô de saída.
Minha mãe entra, batendo a porta com força.
— Você não pisa mais nessa casa. — rosna, apontando o dedo pra mim. — Depois de tudo que você fez com a sua irmã, ainda tem cara de pau de aparecer aqui?
Rayane se levanta, o bebê ainda nos meus braços, já chorando alto.
— Mãe, para — diz, firme. — Ela não fez nada.
Minha mãe vira pra ela, incrédula.
— Você vai defender ela agora? Depois de tudo que ela te tirou? Sua tia a viu andando de mãos dadas com o Marcos no shopping, dias atrás. Eu só não falei nada, para não te deixar mais triste do que já estava. — minha mãe olha para mim. — Você não tem vergonha na cara? Roubar o marido da sua irmã? Tirar o pai de um bebê indefeso? — o olhar dela desce para a minha barriga. — Ah! Para fechar com chave de ouro o pacote de vagabunda da família, ainda engravidou do seu cunhado!
A frase bate como um tapa na cara. Eu fico tão desnorteada, que permaneço sacudindo James p