Mundo de ficçãoIniciar sessãoEle é lindo demais e parece um pouco bêbado. Deve ter tomado alguns drinks já.
Espera, eu disse sim? — Esse vestido vermelho lhe caiu bem. — apoia o braço no balcão. — Posso lhe pagar um drink? — me viro para frente. Não quero falar com um bêbado. Faço sinal para o barmen, ele vem até mim. — Um drink, por favor. — digo com voz serena. Logo ele me entrega meu pedido. — Não quer falar comigo? — Toca uma mecha do meu cabelo, enrolando o cacho no dedo. — Me diga seu nome. — Você está bêbado. — retruco. Beberico meu drink. Docinho, assim que eu gosto. — Nem tanto. Sei quantos dedos têm na minha mão. — tentativa falha de me fazer rir. — Diga-me seu nome, moreninha. — Meu nome é: não revelo meu nome para bêbados. Esse homem tem cara de filho riquinho do papai. Duvido muito que aquele Porche foi conquistado com o trabalho duro dele. Com certeza foi o seu pai que lhe deu. Um herdeiro riquinho metido. Odeio esse tipo de gente. Também não sou chegada à bebidas. Estou tomando um drink somente para me distrair. Já ele, parece querer beber até o dia de amanhã. Ignorando ele, olho para Ju, que dança com algum homem qualquer. — Você é linda, sabia? — sinto seu hálito quente perto do meu pescoço. Meus pelos todos se arrepiam e eu coloco a mão no seu ombro, lhe afastando. O perfume dele está me embriagando. Me faz querer trepar. — Não vou te deixar em paz até que diga seu nome. — Eu não vou... — Esmeralda, tá falando com quem? — Juliana aparece de algum canto, me dando um susto. O homem abre um sorriso malicioso e dá uma risadinha sexy. — Esmeralda? Assim como seus olhos? — trocamos olhares rápidos. — Juliana, eu te mato. — murmuro. Dou uma bufada de ar e tremo de raiva ao ver seu sorriso sarcástico. — Espera, esse é o cara do carro Porche? — sinto vontade de puxar seus cabelos loiros e arrastar seu rosto no chão. — Qual seu nome, gatinho? Ela chamou ele de gatinho?! — Miguel. — ela coloca um copo na minha mão. — Prazer, sou a Ju. Esmeralda, bebe isso logo! — encaro estranhamente para o copo. Cheira forte. — O que tem nisso? — Vodka, minha cara amiga. — faço careta. Já provei antes e não gostei. — Bebe! Você precisa se divertir! — Não quero... — Anda, Esmeralda, bebe logo! — grita Miguel. Eu olho com raiva para os dois. Resolvo virar o copo inteiro de uma só vez. O líquido desce queimando pela garganta. — Arg! Que horrível! — reclamo. Tusso, com o armargor na minha boca. — Como você bebe isso? É horrível! Vejo Miguel pegar uma garrafa de vodk e virar ela na boca. Desce do banquinho com a garrafa na mão e j**a o braço direito nos ombros da Ju. — Vêm dançar! — ele me chama e claramente Ju está adorando isso. O que eu faço? Eu não sou disso, mas a Ju e o Miguel parecem estar se divertindo como nunca. Olho para o barmen e tomo minha decisão. Bato o copo na mesa e digo: — Mais uma dose! — o barmen sorri e enche meu copo com a Vodka. Viro tudo de uma vez, assim como antes. — E seja o que Deus quiser. — digo. Saio do banquinho e caminho na direção da minha amiga e do riquinho. — Bebe, amiga! — Ju me estende um outro copo. — Vamos beber até esquecer o nome! — grita rebolando. Eu irei me divertir. Bebo tudo e já começo a me sentir tonta e com as pernas um pouco bambas. Deve ser o efeito da quantia de bebida que acabei de tomar. Sinto mãos na minha cintura, colando nossos corpos numa dança lenta. Eu levanto o rosto e vejo a pessoa, o Miguel. Em vez de querer me afastar, acho que o álcool me faz querer me aproximar. E o cheiro dele é tão bom... — Uhul! — ele grita virando a garrafa. Ele vai tomar tudo? — me puxa para o centro da pista de dança. Ju chega bem pertinho e sussurra no meu ouvido as seguintes palavras: — Pega ele. Meu rosto esquenta. Pegar? Pegar o Miguel? Mas eu não sei nem a idade dele! Eu já tive relacionamentos, não sou uma virgem. Mas também não uma piriguete. Nunca fiquei com alguém em um caso, um acontecimento único. Eu sempre acreditei em sexo com namorado, marido, não com um cara bonitão que acabei de descobrir o primeiro nome. Sinto alguém passar a mão na minha bunda. — Ei! — viro o rosto, um cara com olhar de tarado me encara, mas antes que eu possa lhe dar um tapa, Miguel se coloca à minha frente. Ele está totalmente bêbado. E eu também. — Não é certo assediar uma garota! — meu corpo treme. Que voz sexy! Os dois começam a brigar, um mais bêbado que o outro. Não vai sair nada de bom disso. Na confusão, um segurança aparta a briga. Chego perto de Miguel e ele me encara. — Por sua culpa estou machucado, mas você é tão gostosa. — não tenho nem tempo para respirar, ele me beija, um beijão. — Esmeralda, vamos para a minha casa?






