O quarto estava mergulhado em uma penumbra sedutora, iluminado apenas pela luz que iluminava o quarto. O cheiro adocicado das peônias preenchia o ar, misturado ao aroma sutil do vinho que ainda repousava, esquecido, sobre a mesa. Elena, envolta apenas pelo robe de seda negra, sentia a tensão palpável no ar, a eletricidade entre ela e Dante zunindo como um trovão silencioso prestes a se romper.
Ele avançou com uma fome contida, os olhos brilhando por trás da máscara de tecido escuro que ocultava sua face. Dante levou seus lábios mais uma vez aos de Elena, e juntos eles se entregaram a mais um beijo. Desta vez, mais suave, sedutor, mas ao mesmo tempo, tão faminto quanto o anterior. Suas mãos, firmes, deslizaram pelo tecido fino, puxando o cinto do robe com uma lentidão torturante. Quando o tecido se abriu, revelando a pele nua e arrepiada de Elena, Dante prendeu a respiração, como se diante de uma visão sagrada e perigosa.
— Você é um pecado — murmurou ele, a voz rouca, carregada de des