Firmino desviou o olhar de Elena como se ela já não importasse e encarou Dante mais uma vez, como se fosse capaz de atravessá-lo com os olhos. A tensão entre os dois era quase palpável, densa como uma nuvem prestes a desabar. Com um movimento brusco, ele abaixou a arma, mas não sem antes lançar um último olhar furioso — cheio de rancor e promessas não ditas.
— Isso não acaba aqui, Dante! — rosnou entre os dentes, antes de sair do quarto infantil e desaparecer pelo corredor.
— Firmino! — Mag correu atrás dele, o coração disparado e as mãos trêmulas. Sentia o nervosismo pulsar em suas veias, como se algo estivesse prestes a explodir dentro dela. — Espera… por favor, calma!
Mas ele não respondeu. Seus passos pesados ecoavam pelo corredor como um aviso, cada batida marcando sua fúria. Mag continuou atrás dele, determinada a alcançá-lo. Precisava entender, precisava impedi-lo. Eles eram amigos desde a infância — cúmplices, confidentes, irmãos de alma. Não podia aceitar que aquilo terminass