Os movimentos eram intensos, mas íntimos — carregavam mais do que simples desejo; cada toque era uma conversa muda, cada carícia um sussurro entre feridas que ainda sangravam.
Dante os girou na cama com leveza, posicionando Elena sobre ele. Suas mãos deslizaram pelas coxas macias dela, subindo devagar, como quem reconhece um templo sagrado. Enquanto ela ainda devorava sua boca, ele aproveitou a posição para subir a camisola fina, ansioso por descobrir a pele que ela escondia.
Elena interrompeu o beijo por um breve instante, apenas o suficiente para que ele retirasse a peça por completo — seus braços e cabeça se libertando do tecido com pressa contida. Assim que a camisola caiu no chão, ela voltou a colar os lábios aos dele, como se nunca quisesse se afastar de novo.
O desejo queimava dentro dela, crescendo célula por célula, como se a vida inteira tivesse sido apenas uma espera por aquele instante. Ela queria mais. Precisava mais. Como se respirar dependesse disso.
Mais uma vez os cor