Capítulo 5

P.O.V - Klaus

Aquela festa foi mortificante para mim, mas eu aguentei firme. Diante dos meus olhos eu vi uma mulher que eu desprezava usar o anel da minha mãe.

Era como ver o próprio diabo diante dos meus olhos.

Enquanto ela sorria eu sentia vontade de cortar a porra da garganta dela, enquanto ela exibia o anel da minha mãe pela festa eu sentia o meu coração pesar. Enquanto todos me cumprimentavam e me felicitavam por aquele noivado fajuto, eu só conseguia pensar na humana que tirava completamente o meu juízo.

Era como se eu a visse, girando pelo salão, era uma psicose. Eu estava em estado de loucura!

No outro dia, eu me sentei no meu escritório, o dia passou devagar, quase parando. Eu fechei os meus olhos um pouco e eu tinha a mesma visão clara DELA. Era tão sufocante que eu mal conseguia organizar os meus pensamentos.

E é claro, o meu pai me caçou para me irritar um pouco mais.

- Gostou da festa? - Disse ele já se servindo de uma dose generosa de uísque

- Você quer a resposta verdadeira ou você quer que eu minta? O que vai fazer você me deixar em paz mais rápido?

- Você vai se acostumar com a Elena. Casamentos são contratos, os pais dela são nossos amigos a anos. Sempre dissemos, eu e sua mãe, que você deveria se casar com a Elena.

- Eu entendi o contrato, entendi o contexto de guerra do nosso povo! Eu cresci ouvindo como todas as micro decisões da minha vida abalam a porra do sistema inteiro. Não precisa nem começar a falar! Mas o meu casamento com a Elena jamais, passara da droga de um contrato! Eu não serei feliz com ela!

- Por causa da menina humana? Tudo isso por causa de uma raça fraca que não consegue pensar direito? A cada dia que passa você fica mais parecido com a sua mãe.

- Não abra a sua boca para falar da minha mãe! Você fez da vida dela miserável e ela acabou morta!

- Por um humano, se eu me lembro bem da morte da minha própria esposa!

- Eu vinguei a morte dela! Eu fiz alguma coisa!

- Você ameaçou a porra do tratado para vingar a morte da sua mãe, matou um humano e eu segurei todo o caos que poderia acontecer por causa disso! E você honra a memória dela e o meu esforço ficando obcecado com uma humana, quem está errado aí Klaus? Ao menos tenha a honra de não se deitar com essa mulher, pense na sua mãe! Como ela se sentiria sabendo que o próprio filho desonrou o nosso clã inteiro!

- Eu não estou obcecado pela humana!

- Qualquer pessoa que tenha olhos viu que você não estava no salão ontem. Para quem te conhece, você estava lá. Com ela. Mate essa obsessão dentro de você! Antes que isso cause uma guerra.

- Eu nunca vou conseguir parar de pensar na Julie. Nunca.

A fresta da porta revelou os olhos dourados se Elena, os passos no corredor denunciavam o salto alto.

- Vá atrás dela! - ordenou o meu pai

E eu fui, e não por causa dela, mas porque eu sabia que ela iria se vingar.

Eu dei passos rápidos no corredor e entrei no quarto de Elena de uma vez, logo atrás dela.

- SAIA! - ELa gritou com lágrimas nos olhos, eu não vou mentir. Me balançou um pouco.

- O que você ouviu.... - Eu iniciei a minha cadeia de mentiras.

- Julie? é o nome dela? ela é a droga de uma humana Klaus! Você não pode tê-la! Nem a sua coroa vai te garantir isso! E eu estou aqui, inteira para você...

- Você escolheu. Eu já te disse isso! Eu disse que não queria esse casamento, eu insisti para você me deixar em paz. Parar de articular as coisas pelas minhas costas! E você simplesmente ignorou!

- Nosso casamento foi acertado na nossa infância! Você sabia e eu também! Nunca olhei outro lobo do clã com outros olhos, mantive a minha reputação impecável, enquanto você fodeu com mil da nossa alcatéia. E eu ignorei isso, mas essa humana eu não vou ignorar Klaus! Eu não vou ser humilhado por uma espécie inferior.

- Esqueça a Julie! Foi uma coisa do momento, eu não vou mais vê-la. Não vou mais tocar nela, nunca mais. Só a deixe viver em paz.

- É uma promessa? Se eu esquecer a humana você nunca mais vai atrás dela? - Ela se aproximou de mim e tocou o meu rosto - Eu prometo que não faço nada contra ela, mas apenas se você nunca mais falar com ela. Se nunca mais falar o nome dela para ninguém e se você nos der ao menos uma chance.

Eu me afastei, o corpo dela e o toque dela me repeliam totalmente.

- Por favor Klaus... por favor - Ela se aproximou de novo e me deu um beijo casto nos lábios.

- Você promete esquecer a humana? - Eu disse olhando em seus olhos - Vai deixar ela em paz?

- Se você prometer cumprir sua parte, eu cumprirei a minha.

Eu fechei os olhos e olhei para trás, longe do olhar de Elena. Eu senti dores físicas, o meu coração afundou! Mas era tudo o que eu podia fazer.

- Tudo bem. Eu prometo.

- Então, se deite aqui comigo! Por favor... - Ela inclinou o corpo sobre o meu e segurou o meus cabelos. O volume dos seios delas estavam apertados no meu peito.

- Não exija isso de mim agora Elena. Eu não vou conseguir, me dá um tempo para eu esquecer de... - Eu não terminei a frase.

- Eu já entendi. Saia daqui, eu não consigo mais olhar na sua cara.

Eu obedeci, aquilo era fácil. Me afastar de Elena era algo natural.

Mais tarde naquela noite, Patrick entrou desespero em meu quarto:

- A Aldeia esta pegando fogo! Não sei como começou, mas... há muitos feridos!

E de repente, toda a minha estrutura se abalou.

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