Priscila Barcella
No sábado, eu acordei com a cama vazia e levei um susto. Como a Nina não estava comigo, saí correndo da cama.
— JOSEFA! — gritei, desesperada.
Saí do quarto correndo, o coração disparado, chamando por Josefa. Quando alcancei a escada, meus olhos se fixaram em Isabela e Nina brincando tranquilamente no tapete da sala.
Não sei por que pensei que alguém tinha levado minha bebê.
— Senhora, aconteceu alguma coisa? — perguntou Josefa, preocupada, vindo da cozinha e enxugando as mãos em um pano de prato.
— Eu quase morri do coração — admiti, sentando-me no tapete. Peguei Nina no colo e a abracei com força, sentindo um alívio profundo me invadir. — Acordar sem ela ao meu lado foi um susto terrível.
— Você estava cansada, titia. Eu vi ontem — disse Isabela, e eu a abracei, beijando sua cabeça. Não imaginava que uma menininha de 4 anos fosse reparar nessas coisas.
— Eu encontrei as duas brincando no outro quarto e as trouxe para cá. Achei estranho, mas... — começou Josefa.
—