Priscila Barcella
Quando tudo pareceu estar mais calmo, eu finalmente me sentei perto da Josefa e do seu Léo, e deitei minha cabeça no colo dela.
Acho que não fazia isso desde a gravidez. Ela não reclamou, pelo contrário, abriu um sorriso e começou a fazer carinho no meu cabelo.
— Eu disse que ela ia ser a sua cara — Josefa comentou, acariciando meus fios. — Ela é um doce, fisicamente é você todinha.
— Até a carinha de assustada... Quando o Max me apresentou a Priscila, ela estava com essa mesma expressão — Léo falou, sorrindo. — Obrigado pela minha netinha — acrescentou, afagando meu cabelo. — E desculpa por não ter te ajudado quando você mais precisou. Nem imagino a dor que você sentiu, se doando ao máximo para uma empresa que, sinceramente, não merece você.
Ele falou como se não fosse o dono da empresa, como se não tivesse nenhuma responsabilidade na desvalorização que eu sofri... mas relevei. Sei que ele está falando como avô da minha filha.
— Eu nem contei para o Max... o senhor