Max Fox
O Liam, mesmo relutante, subiu e voltou com a Belinha no colo. Aquilo me pegou de surpresa.
— Tio Max, você vai sair com a gente também? — ela perguntou com um sorriso tão doce que quase fez meu peito apertar.
— Vai sim, filha. A gente vai numa clínica rapidinho com o tio Max e depois tomar sorvete — ele respondeu como se aquilo fosse só um passeio comum de domingo.
Esperei ela correr animada até o carro e puxei o Liam de lado, ali mesmo, perto da vaga onde o carro estava estacionado.
— Cara, não precisava trazer ela... Era só uma amostra.
— Se ela fizer a coleta na hora, o teste pode sair mais rápido — ele respondeu sem rodeios. — E a Priscila deixou com a condição de que eu voltasse com sorvete pra todo mundo. Mas, Max… eu preciso te dizer uma coisa.
Ele me encarou com seriedade, como se tivesse guardando aquilo há um tempo.
— Eu acredito que a Mavie possa estar viva. Mas não acho que seja a Belinha. E, sinceramente? Acho que você também não sente que ela é sua filha.
As pal