Naquela manhã, Juan havia deixado a janela aberta.
Ele se encontrava em seu escritório, se preparando para um dia que seria longo, exaustivo e tedioso como todos os seus dias sempre eram presos em sua própria monotonia.
Juan para em frente a janela, e dessa vez, ele olha para baixo, e acaba por recordar da última vez em que esteve exatamente daquele jeito. Ali em cima, observando Ayla ter o primeiro contato com Emma e como aquilo havia atiçado sua curiosidade completamente. Ele consegue visualizar outra vez todo o início daquela história emaranhada, de conflitos esquecidos e que agora eram apenas cobertos por pedaços de ausência.
—Senhor Barichello, podemos continuar?— A voz do mordomo da casa surge no escritório.
Juan sequer havia percebido que Gomez batera na porta, preso em seus próprios pensamentos.
—Por favor, Gomez.— Ele responde, por fim, virando-se. —A senhora Edith já voltou?
—Sim.— Gomez responde com firmeza. —Emma já se encontra na escola.
—Certo, obrigado.— Juan diz, o dis