Aquela proposta fica ressoando em meu ouvido, em ecos por aquele quarto inteiro. Porque nada daquilo fazia o menor sentido!
—Por que precisaria da minha ajuda pra encontrar alguém? E por que diabos você acha que a Emma precisa disso?
Juan apenas bufou, levou as mãos pra cima, como se minhas perguntas só fossem tediosas o suficiente.
—Se você quer conhecer outra pessoa, está fazendo isso pela maneira e pelas razões erradas.— Eu insisto, tentando colocar qualquer juízo em sua cabeça.
Mas eu já o conhecia bem o bastante para saber da sua teimosia e saber que nada daquilo adiantaria.
—Não quero que entenda minhas razões, Ayla. Não estou pedindo sequer pra concordar com elas. Porque você jamais compreenderia.— Ele diz por fim, e parece decepcionado quando desce mais uma dose de uísque em seus lábios.
—Então tenta. Estou de mente aberta pra entender e ajudar você.— Eu insisto.
—Ajudar!— Juan repete, coberto de ironia.
—Qual a graça?— perguntei, já sentindo a irritabilidade me agarrar