CAPÍTULO 44: ENTRE O PODER E O COTIDIANO.
O novo império dos Ashbourne já não era apenas um prédio envidraçado de luxo — era uma presença imponente, gravada no concreto do centro financeiro mais influente de Londres. No topo daquela pirâmide de poder, Reginald Ashbourne reinava com autoridade inquestionável.
O homem que antes vivia à sombra do irmão agora era o sol em torno do qual o mercado girava. Com pulso firme, havia reconstruído a corporação peça por peça — e, com ela, seu próprio nome.
Seu apelido, “O Leão”, já não era apenas uma metáfora. Tornou-se símbolo de força, resiliência e domínio.
Respeitado por investidores, temido por concorrentes, admirado por poucos — e compreendido por quase ninguém.
Mas Reginald não era apenas o CEO que estampava capas de revista. Era marido de Evelyn — a mulher que lhe devolveu o chão quando ainda buscava pela verdade.
E era pai de Oliver — assumido com orgulho, criado com ternura.
Evelyn, por sua vez, deixava sua própria marca. Havia retomado os estudos e liderava projetos so