O restaurante à beira do lago exalava charme e sofisticação. O veludo das cadeiras, o jazz francês suave preenchendo o ambiente e os garçons discretos criavam uma atmosfera íntima e acolhedora — como se aquele espaço existisse apenas para encontros memoráveis. As pérgolas cobertas de flores pendentes acrescentavam um toque de sonho, fazendo tudo parecer saído de uma pintura viva.
Evelyn entrou com o coração acelerado. A ansiedade não era só pelo encontro, mas pela própria elegância do lugar. Tinha crescido sem luxo, e por mais que apreciasse a beleza ao redor, aquele cenário a fazia lembrar de Donovan, que jamais a levara a lugares assim. Sentia-se um pouco deslocada... até que viu Damián.
Ele já a aguardava, e quando a viu entrar, levantou-se imediatamente. O sorriso foi caloroso, sincero. Trazia nas mãos um buquê de rosas cor de champanhe.
— São delicadas, como você — disse ele, estendendo as flores. — E têm a cor da paz que sinto ao seu lado.
Evelyn ficou tocad