Vincenzo a envolve em um abraço apertado, como se temesse perdê-la se a soltasse, e deposita um beijo demorado no topo de sua cabeça, sentindo a delicadeza dos fios contra os lábios.
Vittoria se desfaz em lágrimas silenciosas, escondendo o rosto contra o peito dele, e ele a acaricia suavemente, como se pudesse abrigá-la do mundo e transformar a própria força na cura para a tristeza dela.
— Sei que não é justo te pedir isso. — Vittoria murmura, a voz falhando sob o peso da própria consciência. — Mas…
— Shh, bela. — Vincenzo interrompe, apertando-a com mais força contra si. — Eu jamais suportaria ser a razão da sua dor. — Confessa, deslizando a mão com carinho pelas costas dela.
Ele fecha os olhos por um instante, absorvendo o perfume dela, doce e inconfundível, que se mistura ao frescor do ar das colinas.
— Então, prometo. — Completa, segurando o rosto dela entre as mãos com delicadeza e roçando os polegares em sua pele, como se quisesse acalmar as lágrimas que deslizam por sua pele.