Vincenzo se levanta e ajusta o paletó com a imponência de sua postura autoritária, enquanto observa o primo imitá-lo, ainda que de forma mais contida, como se o gesto fosse uma silenciosa medida de forças entre eles.
— Tenho outros assuntos a tratar. Garanta que tudo continue sob controle. — Vincenzo declara, a voz carregada de comando que dispensa explicações.
Sem conceder espaço para respostas, ele abandona a sala com a mesma autoridade que impõe em suas palavras.
Fabrizio se senta na cadeira atrás da mesa, deixando os dedos percorrerem o apoio, enquanto um sorriso satisfeito se forma em seus lábios, como se acreditasse ter assumido o controle da conversa.
— Idiota, manipulável. — Fabrizio murmura, retirando o celular do bolso e digitando uma mensagem com um sorriso irônico nos lábios, como quem se diverte com o próprio veneno.
Enquanto isso, em uma cafeteria afastada do centro da cidade, Vittoria envolve a xícara com as mãos, permitindo que o calor do café se espalhe pelos dedos de