Tommaso simplesmente ignora a pergunta, sem sequer lhe lançar um olhar, como se nem valesse o esforço de uma explicação.
Desce do veículo com calma, os movimentos firmes e se posiciona ao lado da porta traseira aberta.
Apoia uma mão no topo, fitando Vittoria com um semblante impassível, quase entediado.
Sem dizer uma palavra, somente inclina levemente a cabeça e aponta para o interior do veículo, em um gesto seco, silencioso, que não é exatamente um convite, é uma ordem mascarada de cortesia.
— Fiz uma pergunta. — Vittoria declara, sem dar um único passo à frente, o tom firme e o olhar direto, desafiador.
— Na sede, aguardando por você. — Tommaso responde, soltando um suspiro pesado, como se cada palavra fosse um esforço desnecessário. — Por favor, entre. — Solicita, enfim, com um fio de cortesia forçada, sem alterar a expressão entediada.
Vittoria resmunga algo inaudível, mais para si do que para ele, e por fim entra no carro com um suspiro contido, o olhar distante e carregado de