Vincenzo fecha os olhos por um instante ao ouvir as palavras dela, mas não por alívio e sim pela dor silenciosa de saber o quanto ela sofreu nesse tempo sozinha.
— Você voltou, é isso que importa. — Afirma, deslizando o polegar pelo rosto dele com carinho. — Você voltou para mim.
— Sei que voltei. — Responde, abrindo os olhos, e a dor é evidente no olhar triste que entrega tudo. — Mas ainda dói saber que você sofreu sozinha.
— Vince, está tudo bem. — Comenta, tocando o braço dele com um carinho sereno, como se quisesse acalmar a tempestade que ainda vive no peito dele.
— Não, não está. — Rebate, assumindo sem hesitar o peso do que considera o seu pior erro. — Nada irá estar bem enquanto eu não desfizer cada ferida que você carregou por minha causa.
A respiração dele treme entre eles, quente e falha, enquanto ele se recrimina por tudo que aconteceu, como se cada erro ainda estivesse preso no peito dele.
— Prometo passar cada segundo da minha vida te reconstruindo com amor, Vittoria. —