O impulso dela é tão forte e desesperado que ele não consegue se firmar, e o corpo dele escorrega para trás sem aviso, arrancando uma risada abafada quando o peso dela o desequilibra por completo.
Eles despencam juntos do sofá, caindo no assoalho, em um enrosco quente e caótico, com ela aterrissando por cima dele como se tivesse sido literalmente lançada pelo próprio coração.
— Cristo, Vincenzo. — Vittoria murmura, com a voz quebrada entre riso, soluço e puro desespero, enquanto os olhos dela brilham como se tivessem acabado de encontrar o impossível. — Você é realmente real?
Ela solta um riso trêmulo, com as lágrimas escorrendo enquanto tenta afastar os cabelos do rosto dele, mas suas mãos continuam tremendo como se ainda não tivessem entendido que ele é real.
Vincenzo passa uma mão pela cintura dela, e a outra apoia na nuca, e sem pensar a puxa para um beijo, como se aquele gesto fosse a resposta mais doce, mais certa e mais cheia de amor que ele poderia dar.
Os lábios dele roçam os