Edward deixa o corpo cair sobre a cadeira, como se tivesse sido atingido por algo pesado demais, forçando sua estrutura inteira a ceder sem qualquer controle.
Seus lábios se abrem, mas nenhum som sai, e lágrimas escorrem sem sua permissão, como um protesto silencioso diante do que acabou de ouvir.
— Edward? — Bianca chama, tentando confirmar se ele ainda está na linha.
— Pare com essas brincadeiras idiotas, Bianca. — Edward sussurra, com a voz embargada, apelando para a falta de noção dela e para as brincadeiras de mau gosto que às vezes ela faz, mesmo que o desespero evidente prove que dessa vez é real. — Falei com o Vincenzo ontem à noite. — Comenta, recusando-se a acreditar no que acabou de ouvir.
Seu coração aperta e parece sangrar com a mesma intensidade de quando foi obrigado a se afastar dela, uma dor que retorna com força devastadora agora.
A notícia de que seu melhor amigo, o homem que ele mais admira, havia morrido o atinge como uma sentença cruel, incapaz de ser compreend