Tommaso deixa as lágrimas escorrerem pela primeira vez, sentindo a dor de uma despedida que ele não queria e que rasga algo dentro dele a cada passo que se afasta dela.
Seraphina, desesperada, corre atrás de Tommaso e envolve a cintura dele com os braços, apertando com força enquanto afunda o rosto em suas costas, como se aquele toque fosse a única coisa que ainda a mantinha de pé naquele momento.
— Por favor, Tom, não faça isso. — Seraphina implora, com a voz quebrada em mil pedaços, dilacerada pelo medo de perdê-lo não para a distância, mas para a morte que parece rondá-lo tão de perto que chega a sufocar. — Por favor, eu não suporto a ideia de perder o amor, agora que o encontrei de verdade.
Tommaso fecha os olhos, com as lágrimas deslizando sem controle, e força os pulsos dela para que ela solte sua cintura, mesmo que isso destrua cada parte dele.
Em seguida, ele continua caminhando sem olhar para trás, porque sabe que, se fizer isso, não terá forças para deixá-la partir.
— Não, T