Pouco mais de uma hora depois, Tommaso segue dirigindo o mais rápido possível no limite permitido, tentando não alarmar Seraphina.
Ele mantém as mãos firmes no volante e força a mente a dividir-se entre o caminho à frente e a atenção que Seraphina exige, enquanto as costas dele latejam com a dor insistente que teima em não ceder.
Quando o GPS indica a aproximação do ponto onde o carro do irmão parou, ele diminui a velocidade de forma quase automática.
Ele não freia, mas observa o veículo abandonado, perguntando-se por que Vittoria o deixou ali em vez de seguir até o aeroporto com ele.
— Está tudo bem? — Seraphina pergunta, observando o quanto ele está disperso, mesmo mantendo os olhos fixos na estrada.
— Tudo bem. — Tommaso responde, automaticamente, enquanto força um sorriso que não chega aos olhos.
Após mais alguns minutos na estrada, eles chegam ao aeroporto, e Tommaso assume o controle da situação com passos firmes, mesmo que o corpo proteste a cada movimento.
Ele guia Seraphin