Fabrizio se senta com dificuldade no asfalto, sentindo o corpo inteiro latejar de dor após a queda brutal que o deixou sem ar por alguns segundos.
Ele observa o veículo se afastar em alta velocidade, percebendo que perdeu completamente o controle da situação.
Ele leva a mão ao bolso com os dedos trêmulos, agarra o celular com esforço visível e inicia imediatamente uma ligação urgente, sem perder mais nenhum segundo.
— Cazzo. — Resmunga, assim que a ligação é recusada, sentindo a raiva subir pelo peito como fogo misturado à dor latejante do ombro. — Atende, porra. — Rosna, reiniciando a chamada com a respiração pesada de frustração.
Mas, assim como a primeira ligação, essa também é recusada, fazendo-o desistir com a respiração tensa e o ombro queimando a cada movimento que tenta controlar.
Ele entende que não importa quantas vezes tente, Tommaso não irá atender, e essa certeza pesa mais do que a dor espalhada pelo corpo.
Ele digita uma mensagem rápida, deixando os dedos pressionar